CEGOS E INCOMPETENTES

Leiam com atenção as palavras do professor e colega Jalber Rodrigues de Cataguases:

 

Então... acho que agora perdi de verdade... foram 10 anos de dedicação, 10 anos abdicando os sábados junto a minha família, 10 anos trabalhando e me dedicando como um louco... virando noites... 10 anos formando pessoas de bem...

Quebrei chão, pintei marcações de basquete sozinho, fiz serviço de mecânico, faxineiro, briguei com muita gente, me expus, fui injustamente acusado de ganhar mais que devia, de não trabalhar, de estar em estado de conveniência, mas estava la, lutando por acomodações melhores pros meninos, fingindo que não era comigo as acusações, trabalhando!

 O poliesportivo esta fechando as portas para o nosso querido basquete, e proponho aqui agora um memorial!  Para que todos vejam que construímos alguma coisa faço mais uma convocação aos meus atletas, que são hoje pessoas de bem, e que passaram momentos importantes la naquele espaço! Pra começar vou citar alguns do que estavam comigo no começo. Robson Arcanjo, Paulo Araujo, Airton Fonseca, Marina Procópio, Camila Rodrigues, Jack Castro, Sheila Peixoto... proponho a esses que citei que convoque outros, que citem momentos importantes, e destes momentos farei o encerramento oficial do ASSISTÊNCIA BASQUETEBOL CATAGUASES com uma postagem no blog que vira acompanhada de uma nova roupagem.

O Assistência morreu, mas como sou teimoso como pedra... Vamos de Atleta do Futuro!!!! Consciente de quem perde mais é o Poliesportivo que voltará a ser tri esportivo e para o poder público que perde uma grande oportunidade de fazer política pública para o esporte!
 

Isso meus caros é o basquetebol mineiro! Um projeto como o Assistência Basquetebol Cataguases que todos acreditávamos ser mais um expoente em nosso Estado e modelo para todos nós, até jogadores estava exportando para equipes ainda maiores, é impedido pelo poder público de continuar suas funções de formar cidadãos através do esporte.

 

Isso somente fortalece a minha opinião que o poder publico não está apto a conduzir o esporte, seja qual for a modalidade, em suas esferas: educação, lazer e rendimento. Já passei e vivenciei o esporte de perto em 5 cidades e soube de estórias de inúmeras outras, e sempre ouvi as mesmas coisas, as mesmas desculpas e a mesma falta de visão, empreendedorismo e competência por parte de prefeituras.

 

Educadores e alunos-atletas, chega de esmolar junto as prefeituras a obrigação deles. Tornem seus projetos independentes e imunes a essa incompetência. Somente assim o esporte, principalmente o basquetebol perseverá.