sábado, 29 de dezembro de 2012

E OLHA QUE 2013 NEM COMEÇOU...


Para reforçar a minha mensagem positiva para 2013 que pede a todos que superemos os obstáculos impostos ou frutos do acaso, hoje descubro que o primeiro obstaculo será colocado para os dirigentes do basquetebol nacional com a previsão de redução do patrocínio da Eletrobas à CBB em 2013, em matéria publicada pelo portal globoesporte.com e repercutida pelo Fabio Balassiano no Bala na Cesta.
 
Alguns trechos da matéria:
 
Matéria muito boa do Globoesporte.com na tarde de ontem, não sei se vocês viram. A reportagem de Leonardo Filipo dá conta que, em meio a crise elétrica que todos vocês têm visto, a Eletrobrás, principal patrocinadora da Confederação Brasileira, “reduziu quase pela metade a proposta de renovação de contrato com a CBB”. Os R$ 13 milhões deste ano cairiam para R$ 7,5 mi, pelos próximos quatro anos (ciclo olímpico, lembremos). Mesmo com tudo isso, “a assinatura do novo acordo está prevista para o início do próximo ano, quando a parceria completa uma década”.
 
Ou seja: com metade disso previsto para 2013, por mais que o Ministério diga que vai prestar auxílio, alguém vai ficar sem grana. Mas não por ser pouca grana, porque obviamente dá pra fazer esporte com R$ 18, 17 milhões, com um mínimo de competência, gestão, planejamento e criatividade, mas sim porque a gente sabe quem administra o orçamento, né. A falta de seriedade e gestão da CBB já são conhecidas de quem habita este espaço aqui, certo?
 
E aí é que vem as perguntas: se com toda a dinheirama de 2012 o presidente Carlos Nunes (foto) investiu bizarramente mal, o que fará em 2013 com metade disso? Será que ele manterá o arsenal todo de assessores, que, é bom dizer, têm um custo absurdo para a entidade? Será que ele continuará a pagar por um serviço inexistente (o da empresa de marketing de José Carlos Brunoro) por mais um ano? Se Hortência considera o valor abaixo do esperado, por que diabos a Confederação não arregaça as mangas e procura/encontra um patrocinador que lhe pague o quanto (e como) a CBB diz que merece? Rubén Magnano falará alguma coisa sobre a ridícula gestão de recursos da entidade máxima neste ou nos próximos anos, ou mais um vez colocará a culpa nos clubes?

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