quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

DEBATE: O ARREMESSO PERFEITO

Larry Silverberg, um engenheiro mecânico na North Carolina State University, analisou "milhões de trajetórias baseadas em tiros pelo dos melhores arremessadores de lance livre", e ele identificou o melhor método: um ângulo de lançamento de 52 graus, três revoluções por segundo de backspin, e apontando para um ponto 7 centímetros (2,8 polegadas) de volta a partir do centro da cesta, para o fundo do aro.  "Com backspin, se a bola bate no aro ou tabela, o contato amortece a bola", disse Silverberg. "Isto significa que sai mais lento, fica mais perto do cesto e é mais susceptível de cair dentro".
 
Leia reportagem sobre estudo aqui. (Infelizmente o link para o estudo está corrompido e em inglês)
 
Aqui outro estudo, em inglês, sobre a forma correta dos arremessos nos mais variados tipos.
 
Na teoria é assim mas é impossível para um atleta utilizar esses indicadores dentro da dinâmica do jogo. Nesse momento é que deve existir a intervenção do professor. A utilização de exercícios diversos para ensino, aperfeiçoamento e domínio do gesto motor alem da obvia  correção e do feedback do professor para os alunos nos exercícios.
 
Porem tais intervenções tem de ser claras direcionadas ao maior problema como manter o padrão do gesto motor recém adquirido em arremessos de distâncias, dificuldades e tipos diferentes. Esse padrão é resultado da ação da mão e dos dedos sobre a bola.
 
Tal mecânica foi tema de discussão pelo professor Paulo Murilo, material lembrado pelo amigo Jalber Rodrigues. Onde é reforçada a importância do eixo diametral da bola e mãos em relação ao cesto independente do suposto equilíbrio corporal. Ter capacidade de controlar esse eixo pode ser a chave para o sucesso do arremesso em situações diversas do jogo.
 
Segue abaixo a serie de excelentes posts do Paulo Murilo sobre o assunto:
 
 
Para situações de alta performance ainda existem intervenções mais profundas como o angulo de arremesso como visto nesses videos do programa Sport Science da ESPN.
 
 
 
 
O controle de tantas variáveis não surgirá apenas de discussões teóricas mas o aluno tem que compreender onde acontecer o erro e a partir dai utilizar-se das ferramentas que o professor lhe forneceu anteriormente (coordenação, força, equilíbrio, visão de jogo, empunhadura, parada 1 tempo , parada 2 tempos) e das situações que lhe oferece (1 X 0, 1 X 1, 2 X 2,  até o jogo em si) para aplicar as correções feitas.
 
 
 

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